VERSO DE SOLIDÃO - DE BIANCA P.




VERSO DE SOLIDÃO

A dor do poeta é como o mar revolto,
Que bate nas rochas, forte e solto.
Sua alma é um barco à deriva do vento,
Perdido entre versos e puro lamento.

É como a chuva que cai sem parar,
Cada gota um verso que insiste em chorar.
E a caneta, como espinho afiado,
Fere o papel, de um coração machucado.

A dor do poeta é fogo que arde
Sem queimar, mas deixa sua marca tarde.
Suas palavras são folhas no chão,
Levadas pelo vento da solidão.

No silêncio a dor se esconde,
Entre versos vou chorar,
O coração que já responde,
Com palavras a sangrar.

Bianca P.





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